Você não vai acreditar, mas eu já nem sei mais o que dizer dela. Dela quem? Da mãe. Essa mania que ela tem de se transformar em tudo, de estar no alimento, nos cantos da casa, nas letras das músicas, na força das meninas, na sensibilidade dos meninos. Fica difícil defini-la, estabelecer um contorno. Onde ela começa, onde ela termina?
E depois a mãe se multiplica, se desdobra, se mimetiza.
Para um filho em perigo, uma mãe super-heroína.
Para um filho que não sabe voltar, uma mãe guia.
Para um filho que hesita, uma mãe conselho.
Para um filho que fraqueja, uma mãe peregrina.
Para um filho que precisa, uma mãe necessária.
Para um filho que cobra, uma mãe perdão.
Para um filho envenenado, uma mãe antiofídica.
Para um filho que se perde, uma mãe latitude.
Para um filho que silencia, uma mãe canção.
Para um filho que adoece, uma mãe morfina.
Para um filho que adormece, uma mãe-canguru
Porque acho, Ita, que mesmo não entendendo o sentido disso tudo, a mãe refaz o amor diariamente, costura sua vida na dela, te carrega na bolsa-exposta quando nem mesmo pode se aguentar. Antropofágica, te trouxe para dentro dela e te gerou outras vezes, muitas vezes.
Nossa mãe em todas as mães.
Desejo que para todos a mãe seja no mínimo a Terra.
Lindo, como sempre! FELIZ DIA DAS MÃES! Um grande bj as mães desta linda familia.
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Obrigada, Juliana, um beijo!
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Lindo como sempre! Um ótimo dia das Mães para a sua, para você e para as tantas outras de coração enorme como o de vocês!
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Linda! Obrigada e pra vc também!
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Lindo! Feliz dia das mães Betina. Beijos de luz!
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Beijos também, querida!
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Me fez chorar como sempre! Feliz dia das mães! Bjs
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Beijo, Claudia! Pra vc também!
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