Você não vai acreditar, mas o tempo é um santo remédio. Já percebeu que escrevo muito frases de letras de músicas nessas nossas conversas, né? E frases com a palavra tempo, então, uso com frequência. Sabe que entramos em 2015? E sabe que entramos no décimo ano também?
Em 2005, os médicos diziam que seu corpo precisava de um tempo pra buscar novos caminhos, fazer outras sinapses, redefinir funções. Escuta, meu tempo é quando. Quando? Não sabiam dizer. Podia levar dias, meses, anos, nunca mais.
Nunca mais?
Há um tempo para destruir e outro para reconstruir; um tempo para abraçar, um tempo para afastar quem se chega a nós; um tempo para andar à procura e outro para perder; um tempo para espalhar pedras, um tempo para as juntar; um tempo para estar calado e outro tempo para falar; um tempo para rasgar e outro para coser.
Precisei aprender o tempo e saber que havia um sentido nessa passagem bíblica muito mais cotidiano do que religioso. Vivi isso. Minha guerra e minha paz. Já odiei, me perdi, afastei pessoas, espalhei pedras – se não me engano até atirei algumas – destruí, me rasguei…
E perto dos 50 anos e dos 50 textos, ando cosendo um novo desenho pra nós, Ita. É um pouco dessa costura que vou fazer com alguns textos do blog nesses meus dias de verão. Reposto os primeiros tempos: o dia D; seus dias; meus dias escuros; meus dias mais claros; um novo dia.
https://praquandovoceacordar.com/2014/02/26/almas-com-perfume-de-jasmim/ https://praquandovoceacordar.com/2014/04/20/casa-da-palavra-onde-o-silencio-mora/ https://praquandovoceacordar.com/2014/03/30/sou-como-as-pedras/ https://praquandovoceacordar.com/2014/04/04/consta-nos-astros-nos-signos-nos-buzios/ https://praquandovoceacordar.com/2014/03/16/e-vontade-de-esquecer/
Que lindo! Você só facilitou a minha vida. Agora posso ler e reler os textos – coisa que faço com frequência – mais facilmente. E adoro poder construir pontes entre eles.
Te amo!
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A minha ponte me leva sempre a você! E a Maria! E ao Lucca! E aiai…
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